O reitor da USP (Universidade de São Paulo), Professor Marco Antônio Zago, esteve no gabinete do deputado estadual Carlão Pignatari para anunciar que a instituição aprovou a adesão parcial ao Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e ao Sisu (Sistema de Seleção Unificada), do Ministério da Educação.

Segundo o reitor, a proposta aprovada na reunião do Conselho Universitário, classificada como “histórica”, prevê que 1.499 das 11.057 vagas do vestibular 2016 serão preenchidas por meio da nota do Enem 2015.

No documento, unidades que oferecem alguns dos cursos mais concorridos, como a medicina, o audiovisual e a engenharia, ficaram de fora da adesão ao Enem.

Segundo Zago, o Sisu tem diferentes opções: ampla concorrência e reserva de vagas (para estudantes de escola pública, autodeclarados pretos, pardos e indígenas que cursaram a rede pública, e segundo a renda familiar -candidatos com renda de até 1,5 salário mínimo que tenham cursado escola pública e candidatos na mesma situação, mas autodeclarados pretos, pardos e indígenas).

No total das 1.499 vagas destinadas ao Sisu, a grande maioria (1.159) deve ser reservada para estudantes da rede pública. Parte dessas vagas será reservada para cotas raciais em 14 cursos: bacharelado em sistemas de informação, licenciatura em ciências da natureza, educação física e saúde, gerontologia, obstetrícia, bacharelados em têxtil e moda, lazer e turismo e gestão ambiental, gestão em políticas e marketing, saúde pública, fonoaudiologia, psicologia e relações internacionais.

“É um grande passo que a USP, uma das universidades mais conceituadas do País, dá ao oferecer vagas para alunos de escolas públicas, classificados pelo Enem. Assim, aumentam as chances de todos poderem concorrer às vagas dos cursos da USP, considerados de alto padrão”, avalia o deputado Carlão Pignatari.