O deputado estadual Carlão Pignatari (PSDB) conquistou mais recursos do Governo do Estado para a Santa Casa de Misericórdia de Votuporanga. A liberação do recurso aconteceu na última quarta-feira, (dia 23), no Palácio dos Bandeirantes, com a presença do vice-governador Guilherme Afif Domingos, do secretário da Saúde, Giovanni Guido Cerri, do secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional, Júlio Semeghini, e do prefeito de Votuporanga, Junior Marão.
O deputado vem, há mais de um ano, juntamente com os técnicos e com o prefeito Júnior Marão, reivindicando o aumento de recursos para a saúde e o anúncio da liberação de mais dinheiro para a Santa Casa vem coroar de êxito uma luta em prol das pessoas que necessitam de atendimento e não possuem condições de financeiras de pagar.
Na última sexta-feira, durante a cerimônia de inauguração do novo aparelho do hospital, um PET/CT, que realiza o diagnóstico de câncer, o secretário Júlio Semeghini anunciou o aumento do repasse de recursos para R$ 3,5 milhões, que serão liberados em 11 parcelas.
Na oportunidade, o deputado Carlão comentou sobre a necessidade de o governo federal aumentar o teto financeiro do Estado de São Paulo. Carlão, inclusive, criticou o governo federal por se omitir de assumir a saúde com mais responsabilidade. Enfatizou que “o SUS é o melhor sistema do mundo, atende todas as pessoas, mas o prejuízo financeiro é muito grande para as instituições”, ressaltou.
De acordo com Carlão, o Governo de São Paulo está cumprindo seus compromissos de ajudar as santas casas do Estado, promovendo repasses e ajudando sempre que é preciso.
Carlão é o representante, no Estado de São Paulo, da campanha da Frente Nacional por mais Recursos para a Saúde, que prevê a apresentação de um projeto de iniciativa popular no Congresso Nacional, que propõe o investimento de pelo menos 10% da receita corrente bruta da União na saúde pública.
O secretário Semeghini, por sua vez, enfatizou que a luta é para que o governo – mesmo com déficit na saúde – continue ajudando a Santa Casa. “Sabemos que quanto mais investimentos, mais vocês recebem pacientes de fora. É preciso que o governo repasse para que os hospitais não quebrem”, frisou.